Por muitos anos, ainda perdura a tradição de a noiva usar o famoso vestido branco e o buquê para se casar, todavia, as futuras esposas nem imaginam o quão antiga é esta tradição. O relato mais antigo vem da Antiga Grécia, do mito de Himeneu o deus do casamento, que tinha de estar presente em todos os casamentos porque, se não o fizesse, o matrimônio terminaria em um desastre. O deus era evocado quando a noiva era conduzida para a casa do marido, vestida de branco e com coroa, comuns em cerimônias religiosas. O rosto era coberto com véu (que a protegia da inveja, mau olhado e a cobiça de outros homens) e a jovem carregava uma tocha (símbolo do deus, que também portava uma tocha) até o local da cerimônia. COM VÍDEO DE COMO FAZER BUQUÊS.

E na Idade Média era comum a noiva fazer o trajeto a pé para a igreja e no caminho recebia flores ou ervas e temperos para trazer felicidade e boa sorte. Ao fim do trajeto ela tinha já formado um buquê e cada um destes presentes tinha um significado diferente. As ervas para proteção (os alhos, por exemplo, eram usados para espantar os maus espíritos) e as flores, símbolos representando os sentimentos da noiva: a hera, símbolo de fidelidade; o lírio, símbolo da pureza; as rosas vermelhas, símbolo do amor; as violetas, símbolo da modéstia; não-te-esqueças-de-mim, símbolo do amor verdadeiro; flores de laranja, fertilidade e alegria ao casal. Todos os votos, ao final da cerimônia, eram concedidos pela noiva a quem conseguisse pegar o buquê lançado às cegas por ela, surgindo o costume de a noiva lançar o buquê.

Vem da mesma época o costume de a noiva estar, durante a cerimônia, ao lado esquerdo do noivo, pois se um dragão aparecesse, o braço direito dele estaria livre para sacar a espada. Por último a tradição do atual vestido de noiva começou depois que a Rainha Victoria da Inglaterra usou em seu casamento com o Príncipe Albert um vestido branco.

A fotografia oficial do casamento da rainha foi publicada em vários meios, fazendo com que as noivas da época também escolhessem vestidos brancos em demonstração de devoção à rainha. A tradição continua até os dias de hoje. Antes da era vitoriana, as noivas costumavam usar vestidos de qualquer cor, exceto preto, que é a cor usada em funerais.

O Buquê das noivas

É uma herança européia. A tradição é muito antiga. Na Grécia, era comum as noivas oferecerem ervas e flores de laranjeira aos deuses. Segundo a crença, as laranjeiras floresciam durante todo o ano, o que garantiria a alegria dos deuses e as ervas fortaleciam o amor. Da Europa veio o costume do buquê. De origem francesa, a palavra “bouquet” significa “aroma das flores”. Era costume na França a noiva seguir para a igreja a pé. Durante o trajeto, recebia flores e, ao chegar, tinha em suas mãos um buquê de flores. Aliás, os casamentos europeus são comuns em maio, na primavera. A flor mais utilizada por lá, até hoje, é “muguet du bonheur”, a primeira flor que floresce depois do desgelo. É uma flor muito perfumada e branca. A noiva brasileira que sonha com esse buquê, terá de importar os “muguets”. Além da beleza, é claro, as flores, na Europa, também são escolhidas pela beleza e durabilidade.

Escolha das flores:

Gérbera – encontrada em uma grande variedade de cores. Significa beleza.

Orquídea – dependendo da espécie, a noiva pode ter um raro buquê. Significa amor, beleza, perfeição.

Camélia – uma das mais belas é a de cor rosa. Mas a branca significa grandeza da alma.

Lírio – encontrado durante o ano inteiro. Significa doçura, pureza, inocência.

Amarilís – seu florescimento ocorre durante o verão. Significa orgulho, dignidade.

Rosa – Floresce mais intensamente em climas de temperatura amena. Significa amor em suas vidas.

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